terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Festa e muitos gols na Cidade Dutra

Amigo boleiro,


Peço desculpas pela demora na postagem sobre a inauguração do "novo" campo do Acadêmico Cidade Dutra. Digo novo porque o velho areião, palco de tantos jogos acirrados, belos gols e berço de craques renomados ganhou grama sintética e agora a bola vai rolar com mais estilo.

A alegria de Frank, Amauri e Jonas (alguns dos líderes do Acadêmico) e de todos os associados do clube que acompanharam as partidas, traduzia a felicidade pela conquista do gramado. A bola rolou desde cedo, com todas as equipes de base do Acadêmico e, segundo o meio-campista do juvenil, Vinícius Cuim, o Acadêmico venceu "quase todos os jogos".

Uma estréia e tanto. Veja:

Acadêmico (mirim) 3 x 1 Portuguesa
Acadêmico (infantil) 2 x 2 Portuguesa
Acadêmico (juvenil) 1 x 0 Portuguesa
Acadêmico (principal) 4 x 3 Califórnia

Depois desses jogos, chegou a vez do mais esperado. Arquibancada lotada, presença de políticos da região e as estrelas do master do Corinthians entraram em campo. Uma surpresa: no master do Acadêmico, com a camisa 10, Daniela Alves (companheira de Marta na seleção brasileira feminina), revelada pelo anfitrião Acadêmico, entrou em campo e não fez feio contra os ex-profissionais do Timão.

O master do Acadêmico foi a campo com: Cabinho, Edson, Marcelo, Neto e Alexandre; Cláudio (Gordo), Mendonça, Daniela Alves e Mazzola; Nego, Escova e Zequinha. No banco: Cotinha, Lula, Júnior e Frank.
O Corinthians veio com: Dagoberto, Zé Maria, Amaral, Biro-Biro e Rosemiro; Ezequiel, Pires e Deodoro; João Paulo(ex- Guarani), Romeu Cambalhota e João Paulo (ex-Santos). No banco de reservas, mais estrelas: Gilberto Costa e Geraldão, além de outros jogadores.


O jogo começou e os gols não demoraram a sair. Jogadas bonitas, lances rápidos e João Paulo(ex-Guarani) estava impossível. Correndo pelos dois lados do ataque, articulou jogadas e foi às redes. Três vezes. Num belo lançamento de João Paulo(ex-Santos), Biro-Biro matou no peito com estilo, dentro da área, mas Cabinho defendeu o chute. Seria um golaço. O Acadêmico tentou pressionar com jogadas armadas pela Daniela Alves. Passes precisos, lançamentos perfeitos mas o ataque desperdiçava. O arremate não saía.

Em pouco tempo o Corinthians já vencia por 3 a 0. João Paulo, ainda em forma e "voando" em campo, fez bela jogada e Romeu Cambalhota ampliou. Pra ajudar, o Acadêmico fez o quinto gol. Contra. Fim de primeiro tempo e 5 a 0 para o Corinthians.

No segundo tempo, o técnico Jonas mexeu no time e o jogo ficou mais equilibrado. Numa troca de passes no meio campo, a bola caiu nos pés de Daniela Alves, que chutou forte, alto e no meio do gol, sem chances para Dagoberto. Foi o gol de honra do Acadêmico e nas arquibancadas, muitos aplausos para Daniela. Fim de jogo!!!

A equipe Contos da Várzea e o jornal O Varzeano parabenizam o Acadêmico pela conquista!!! Longa vida ao Acadêmico e ao gramado que promete ser palco de muitas alegrias.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Sonho de natal!


Como vai amigo boleiro?
Bom... O natal passou e, mais uma vez, milhares e milhares de crianças desejaram um só objeto redondo e recheado de sonhos: a bola. Aliás, para muitos, como eu, essa é a mais fiel descrição de uma paixão à primeira vista: o encontro entre a bola e a criança.
Afinal de contas, onde estaria o gracejo do futebol sem o fervor do desejo infantil pela traquinagem da finta, pela explosão de um gol? Sim. Porque o gol tem cheiro de infância. O gol nos devolve o direito de voltar no tempo e sentir a mesma alegria da época de sola dura e dedão ralado no asfalto.
Certa vez, perguntada sobre como explicaria para um menino o que é felicidade, a Teóloga alemã Dorothee Sölle mandou de primeira, no ângulo: “Não explicaria. Daria uma bola para que ele jogasse”.

Justamente por isso, o nosso presente de fim de ano para você, nosso amigo boleiro, é este maravilhoso texto, escrito pelo grande mestre da crônica esportiva brasileira, Armando Nogueira:

Peladas
Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: "eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe." Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro jogo sem camisa.

Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, pára de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: "Copa Rio-Oficial", "FIFA - Especial." Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!) jamais seria barrada em recepção do Itamarati.

No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

Nova saída.

Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.Em cada gomo o coração de uma criança.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Acadêmico Cidade Dutra X Corinthians

O título te assustou??? Pois acredite, boleiro!!!

Neste sábado, 20 de dezembro de 2008, o Acadêmico Cidade Dutra vai receber o "master" do Corinthians. É claro que você não imaginou ver o Ronaldo Fenômeno em campo, mas a velha guarda corintiana não fará feio. Garanto!!!

Com a presença confirmada de grandes jogadores do passado em amistoso que vai inaugurar a grama sintética "plantada" no areião, o evento terá ainda, as seguintes partidas:



A.C.D. fraldinha X Portuguesa
A.C.D. mirim X Portuguesa
A.C.D. infantil X Portuguesa
A.C.D juvenil X Portuguesa
A.C.D. B X ARCO
A.C.D. principal X Califórnia
A.C.D. master X Corinthians (master)

Os jogos começam às 10h00 deste sábado e a entrada é franca!!!

Compareça!!!

O Acadêmico Cidade Dutra fica na R. ANGELINA RIGOLIN CARDOSO DE MENDONÇA, 18 - CIDADE DUTRA – Para mais informações, ligue: 5567-0006/ 5668-9895.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quarentões brilham em domingo nublado

Mais uma rodada de amistosos no “Estrelão” e as quatro divisões do E.C. Estrela D’Alva em campo. E começou com um jogo quente. O Parados Estrela recebeu o Veterano Condor, do Parque Santo Antônio. Uma mescla de veteranos com uma molecada ligeira que tocava a bola com estilo.

Veterano Condor: experiência e velocidade

Do outro lado, um Estrela genuinamente veterano, com seu jogador-símbolo, Seu Santino, 66, que já apareceu aqui no Contos.

Parados Estrela D'Alva: futebol cadenciado

Você deve estar imaginando que o Veterano Condor aplicou uma goleada no Estrela, pela garotada que atuava do meio campo pra frente, mas não foi bem assim. O Estrela, apesar de “mais veterano” que o Condor, segurou bem as investidas do alvi-rubro. O primeiro tempo ficou no 0 a 0. Muita marcação e muitas faltas também. O "juizão" Caju estava punindo mais que o Eugênio Simon. Entrou forte? Amarelo nele!!!

E no segundo tempo não foi diferente. Carrinho perigoso do volante André (que já tinha amarelo) na linha de fundo, o ponta do Condor revidou e Caju mandou os dois pro chuveiro. O Condor passou a ameaçar mais e numa indecisão da zaga do Estrela, o centroavante Luizinho, 42, chutou pras redes, abrindo o placar para os visitantes.

O jogo esquentou e o Estrela passou a correr atrás do empate. Jogada pela direita e Vando lançou Paulinho, 40, que disparou pela lateral, deu um corte seco no zagueiro já dentro da área, e chutou firme no ângulo esquerdo do goleirão do Condor, empatando a partida. Depois disso, nova expulsão. Dessa vez, o zagueirão Kléber do Estrela parou a jogada com falta dura no meio de campo e levou o vermelho.

Pouco tempo depois o atacante Lelé (que tinha levado amarelo no primeiro tempo) “levantou” o lateral do Condor e foi expulso. Com dois a mais o Condor voltou a pressionar e quase marcou em falta bem batida do meia Magrão. A bola foi desviada pelo goleiro e ainda tocou o travessão. O Estrela ainda teve oportunidades, criadas em contra-ataques, mas parou na bem postada defesa do Condor. A mesa apitou e Caju caprichou nos descontos, mas o Estrela segurou firme o 1 a 1 e fim de papo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Eterno Fenômeno!

Caro Freguês...
Parece que foi ontem...

No berço do subúrbio carioca nasceu um fenômeno de nome Ronaldo. Talento assombroso, o garoto foi dos campinhos de Bento Ribeiro para o Cruzeiro de Minas Gerais. Arrancadas mortais, dribles humilhantes, controle infalível de bola. Gol a gol, uma estrela se desenhava no olimpo dos Deuses eternos do futebol. Jogo a jogo um menino careca de dentes separados arrastava multidões para o Mineirão nas tardes de domingo.

O Brasil ganhou um novo rei da bola, um xodó, um craque para chamar de seu. Mas os tempos são outros e o capital europeu o levou de nossos gramados por 14 anos. Com a triste partida, faleceram todas as esperanças de reviver os tempos românticos desse esporte bretão. Mas aqui, nessa terra tupiniquim, jamais o esquecemos, pelo contrário, acompanhamos cada passo numa prova de amor incondicional. Tão incondicional que beira o ódio. É verdade!

Numa simbiose maluca, uma mescla de sentimentos, colocamos sobre as suas costas o peso da derrota de 98. Pusemos sob judice o seu reconhecimento mundial. Falamos mal de seus carrões, de suas mulheres e de seus cortes estranhos de cabelo. Agimos como pais autoritários e repressores. Tomamos a sua vida para nós. Fizemos piada com a sua aparência, com seu estilo de vida, com a sua barriga de chope e com os seus mais conhecidos escândalos.

Nesses momentos, esquecemos que esse menino chamado Ronaldo (como tantos outros por aqui), é um orgulho para o Brasil, um exemplo para o mundo. Mas a nossa ignorância de torcedor insiste em ofuscar a glória do maior artilheiro da história das Copas. Com isso, por vez e outra, apagamos de nossa memória a imagem de um homem, que com o joelho a meia bomba, trouxe de volta a taça que o culpamos de perder quatro anos antes.

Mas, como um dia disse Shakespeare: Na batalha do ódio com o amor a vítima é cúmplice do criminoso. Quer saber a verdade? No fundo sempre o amamos. No fundo ele também se sente amado. Escolheu o Brasil para mostra os últimos lampejos de sua genialidade e os últimos suspiros de sua carreira como astro de futebol. Eu vou torcer como sempre! Amando ou odiando, sem meio termo... Como os verdadeiros notáveis merecem!

Força Fenômeno!

http://br.youtube.com/watch?v=uGx8ua_qScw&feature=related

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tem que punir, Tony!

E olha o que achamos lá no CDC Getúlio Dorneles Vargas; uma punição exemplar pra quem desobedecer esta ordem. Aposto que tem um monte de gente que fica na torcida pra que alguém desobedeça. Galera do CDC, genial. Parabéns pela idéia!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Copa Kaiser é Zona Sul

É nóis da Sul, bixo!!!!!!

Nós Travamos, do Jardim Tupi, conquistou pela primeira vez pra Zona Sul o título da Copa Kaiser nesse domingão, no campo da Arena Kaiser, ou o campo do Nacional.
Nós travamos levanta a taça da Kaiser - foto retirada do site do SIMMM
Claudionor marcou duas vezes e garantiu a taça mais cobiçada do futebol amador ao vencer por 2 a 1 a rapaziada do Vila Loka, da Vila Brasilândia, zona norte.
Parabéns EC Nós Travamos! Não tinha presente melhor de Natal!

domingo, 30 de novembro de 2008

Parabéns, Liderança!

O Contos da Várzea entrou em campo neste domingo lá no CDC Getúlia Dorneles Vargas pra acompanhar a final do 6º Campeonato de Futebol Varzeano de Campo Limpo e M´Boi Mirim, organizado pelo IBRA. Num calor escaldante, o que não faltou foram jogadas quentes. Finais desde de muito cedo, com a molecada que está apenas começando nesta luta, até a final dos homens, passando pelo encantador futebol feminino. E são elas, as mulheres, motivo desta postagem. Durante a semana vamos contando um pouco da linda festa que encheu o CDC. Por enquanto, taí as meninas super-poderosas do Liderança F.C, vindas lá da zona oeste, Pirituba. Campeãs após baterem o Portela, da zona "sulper". Parabéns, meninas!

Quem conta um conto aumenta um ponto. E quem o lê?










quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Salve! Salve! Boleiros do Brasil! A Equipe "Contos da Várzea" rola a bola no gramado do nosso blogue que é, de fato, a cara dos times varzeanos: vive resurgindo das próprias cinzas! Como Fênix! Mas, anota aí: agora esta partida não tem fim! Será que vocês vão aguentar? Olha só; convite imperdível vindo lá da minha amada Zona SuLper de São Paulo: é domingo agora! Dá uma "zoiada" no cartaz abaixo!!!!



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cima: um poeta capixaba e tricolor

Tem coisas, que só a boemia virtual proporcionam pra gente. Conversando pelo MSN com Walcimar da Vitória Rocha, aliás, de Vitória-ES, mais conhecido como Cima, sou surpreendido com cinco minutos de inspiração que só quem sabe o que é paixão pelo futebol poderia sentir.

Veja a obra de arte digna de um gol de barriga de Renato Gaúcho, ou das lindas defesas de Marcos Mendonça, que nosso Cima preparou para o Contos da Várzea

Por Walcimar da Vitória Rocha (Vitória, ES) - que posa na foto orgulhoso com a camisa que sua filhota lhe deu de aniversário


A vida nos permite várias coisas
A escolha de muitos sonhos a conquistar
Amar uma mulher
Seguir uma religiao
Mas cara, amar um time, um clubeViver junto de uma nação.
Nossa....


É ser elevado a uma situação de espírito que envolve dor
Sentimentos diversos
ódio, amor, paixao, sofrimento, alegria, explosão, raiva


Uma paixão que nos milhares de corações torcedores desse mundo do futebol
Carrega uma magia que impressiona e encannta a multidões
E permite sonhar, desejar algo que não te cobra nada


Inexplicável torcer.


Eu amo meu Fluuuuuuuuzão!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bronca no vestiário termina em goleada

Mais um domingo de futebol para o "Parados Estrela D’Alva" e a reabilitação não poderia ter sido melhor. Depois de amargar duas derrotas consecutivas por placares elásticos, ambas fora de casa, uma conversa de vestiário, antes da partida, tratou de dar novo ânimo ao time. O zagueiro Kaiser esbravejou com todos para “acordarem” em campo e o atacante Paulinho complementou o discurso, dando uma sacudida no brio dos jogadores e o resultado apareceu rapidinho.

Em campo, o adversário do amistoso foi o CRB, do Jd. Selma. Como a chuva havia castigado o gramado do Estrelão, todos imaginavam um jogo truncado, com faltas e jogadas mais ríspidas, mas não foi o que aconteceu. A bola rolou e o Estrela tomou a iniciativa de atacar. Logo nos primeiros minutos, Carioca fez ótimo cruzamento pela direita e Paulinho, quase sem ângulo no segundo pau cabeceou firme pras redes, 1 a 0. O Estrela seguiu pressionando e num lance dentro da área o zagueiro do CRB meteu a mão na bola. Pênalti. O atacante Vando bateu com categoria no canto direito e anotou o segundo gol da partida.

O CRB tentava reagir mas a defesa estava bem armada com Kaiser e Tininho, que contavam com a proteção do jovem volante André, que além da marcação, arriscava algumas subidas ao ataque.
Mais Estrela no ataque e falta pela direita. Tebinha cobra com perfeição na medida para Carioca fazer o terceiro gol. Fim de primeiro tempo e alívio do clima tenso do início do jogo. Para o segundo tempo o técnico promoveu três alterações. Saíram Zamba, Vando e Bigode para as entradas de “Seu Santino”, Mário e Cris. O CRB ameaçou equilibrar o jogo e arriscou algumas investidas ao ataque. Numa delas, em cobrança de falta, Zé Mosquito bateu com categoria no canto esquerdo do goleiro Lelé, que saltou e espalmou pra escanteio.

O jogo esquentou novamente e numa troca de passes entre Tebinha, Carioca e Cris, este invadiu a área e foi derrubado pelo zagueiro do CRB. Na cobrança, André bateu firme, a meia altura no meio do gol. O goleiro Renival defendeu, mas no rebote, André estufou as redes, 4 a 0. O CRB então, voltou a atacar. Falta pela direita e Rudival bateu com perfeição e a bola ainda tocou no travessão do goleiro Lelé, que se esticou todo, mas não evitou o gol de honra do CRB.



Santino observa jogador do CRB dominando a bola

Ainda tinha mais emoção. Lançamento de Tebinha pela direita na direção do atacante Paulinho. Ele ganhou na corrida do lateral do CRB, entrou na área e foi derrubado. Pênalti. Lelé, o goleiro, atravessou o campo, pegou a bola, ajeitou na marca da cal e convidou “Seu Santino”, 66 anos, para a cobrança. Ele nem tomou distância, seguiu sua caminhada em direção à bola e bateu colocado, à esquerda do goleiro. Mais uma vez o goleirão Renival nem apareceu na foto. Quinto gol, fim do jejum de vitórias e festa para “Seu Santino”, pela bela cobrança de pênalti que decretou a goleada de 5 a 1 sobre o CRB.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Segundo tempo de Contos da Várzea!

Olá boleiros do Brasil!! A equipe Contos da Várzea rola a bola na rede mundial de computadores para contar que demorou mais saiu! Não! Não! Não foi um gol do triatleta Robinho não. É a segunda edição do jornal "O Varzeano", primeiro informativo sobre o futebol amador da zona sul de São Paulo. Veja só a capa na foto abaixo. E você quer um exemplar? Mande um e-mail pra gente e vamos trocar umas idéias: contato@g8sports.com.br.

domingo, 12 de outubro de 2008

No Dia das Crianças, dê uma bola pro moleque

Fotos retiradas do Blog Troll Urbano


No mesmo dia 12, além do Dia das Crianças, além do dia da Padroeira do Brasil, além de mais uns “dia de sei lá mais o quê”, teremos também - além de domingo de futebol - a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Evento de corrida importante? Sim, muito, porque até etapa de mundial o Brasil virou.

Certo! Mas que diabos tem a ver alhos com bugalhos? É que fiquei me perguntando o seguinte: se a minha irmã acha um absurdo 22 jogadores correrem atrás de uma bola por 90 minutos, o que ela falaria dos mais de 15 mil atletas que correm 21 km sem direito a nenhuma bola rolando, nem um gol pra balançar as redes?

Por isso, quero lançar nesse dia 12 a campanha “Dê uma bola pro moleque”. Essa coisa de incentivar o filho a prática esportiva é muito balela. O negócio é fazer o guri chutar. É isso mesmo! Rola uma bola na frente dele, se você não leva uma de primeira no meio ‘das idéia’!

Que calção curto que nada! Que tênis com amortecimento, que nada! É bermuda rasgada, chuteira desdentada e meião surrado. Agora vai moleque. Vai jogar bola, aprender a bater e apanhar. Aprender a ter mais mobilidade, reflexo, domínio e coordenação.

Ah é. E não me venha com bola de basquete, porque pra arrumar uma cesta é um terror. Muito menos uma bola de vôlei. Já pensou seu filho conhecido como Giba na escolinha dele?! Agora, imagina você ir buscar o pimpolho e todo mundo fala: Tchau Pelé… Tchau Maradona… Tchau Ronaldinho, amanhã quero jogar no seu time, hein! Ah, que alegria de um pai, é ou não é?!

Não tem segredo! Neste Dia das Crianças: Bola de futebol. O moleque se vira depois. Par de chinelo vira trave, pedra vira golzinho. Nem esquenta. Deixe que ele aprende sozinho a magia do futebol e, logo logo, vai estar no tapete da sala sujando o chão com os envelopes das figurinhas que acabara de comprar do álbum ilustrado do Brasileirão. Já pensou, que da hora?!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Contos da Várzea em Áudio...e Vídeo!

Perdeu o Contos da Várzea no sábado passado? Acompanhe agora com imagem e tudo mais! Está dividido em quatro partes!! E amanhã é dia: sábado, às 9h30, na AM Nova Difusora 1540! Ouça pelo site: http://www.novadifusora.com.br/. Esperamos vocês!




segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Linda Jogada!

Rolando a bola no gramado do Contos da Várzea aqui na Internet pra mostrar um pouco do que anda rolando no Contos da Várzea lá na Rádio Nova Difusora. O quê? Vai dizer que você não sabia que a Várzea ganhou agora um espaço dedicado somente para ela numa grande emissora de rádio? É isso aí! O Contos da Várzea está todos os sábados lá na Nova Difusora AM 1540, às 9h30. Quer saber tudo o que anda rolando no futebol amador? Sintonize a gente! Ah, aproveitando a época de lindas notícias; pra você que já nos ouve nos 1540 agora também poderá nos ver! Primeiro com estas fotos don último sábado, quando fiz minha estréia, e daqui a pouquinho também em vídeo! Bela jogada, fala aí?!? Um abraço, boleiros! E lembrem-se: não há zagueiro que não possamos derrubar na vida!



quarta-feira, 17 de setembro de 2008

PARABÉNS!!!!

UM ANO DE CONTOS
Foto de Fabio Abu-chacra


O futebol de várzea é belo e simples. A beleza da simplicidade em estado puro. A sobrevivência da arte em meio à precariedade de recursos. Onde a vida se resume a uma bola e alguns jogadores. O resto é improviso. Assim como este texto, embargado de emoção. Um riscado de ponta direita amador. Sem rumo certo. Que só almeja a graça do drible certeiro. Que nasceu para pagar o ingresso e agradecer a torcida.

E com essas palavras sinceras, rabiscadas em prosa genuinamente varzeana, agradecemos a todos os boleiros. Estamos fazendo um ano de Contos da Várzea com o passe magistral do seu acesso ao nosso blog. Como se fosse a canhotinha de ouro buscando o peito do rei na copa de 70.

E como o vulto das canelas finas dribladas, quem passa dessa vez é o tempo. Mas a história permanece viva. E a paixão pela bola e pelos terrões continua a mesma. Ajeite os meiões surrados e amarre as chuteiras desdentadas. O jogo só começou!

Grande abraço de toda a equipe Contos da Várzea!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Copa Estrela segue emocionante


Duas semanas se passaram e a XV Copa Estrela D’Alva teve jogos de tirar o fôlego. Há 15 dias, destaque para as goleadas do Unidos do Cocaia sobre o Dragões do Somara por 4 a 1 e dos Metralhas sobre o Guarany FC por 4 a 3. Nas outras duas partidas do dia, o Costa do Marfim venceu o EC Falcão por 2 a 1 e o confronto entre os Veteranos do Estrela D’Alva e Veteranos do Explosão terminou empatado em 1 a 1.

Já no último domingo, saíram os primeiros classificados para as oitavas de final.
O Estrela do Mar voltou a vencer o Esporte Grajaú, desta vez por 2 a 1 e garantiu vaga na seqüência da Copa. Jogando pelo empate contra o R9 por ter saído em vantagem na estréia (2 a 1), o Estrela D’Alva venceu por 1 a 0 o jogo da volta e também passou à próxima fase. Barcelona e Vasco Nascente voltaram a se enfrentar e o placar do primeiro jogo se repetiu: 0 a 0. Na disputa de pênaltis deu “Barça”, por 5 a 4 e vaga garantida nas oitavas. Para fechar, o E.C. Maranhão derrotou o Visual Design por 2 a 0 e foi o quarto classificado do domingo.

Neste fim de semana os jogos prometem emoções. Fique de olho:

Costa do Marfim X EC Falcão
Unidos do Cocaia X Dragões do Somara
VT Explosão X VT Estrela D’Alva
Guarany FC X Metralhas

Todos os jogos acontecem no campo do Estrela D’Alva que fica na Av. Belmira Marin, s/nº, ao lado da garagem da Bola Branca, no Grajaú. A bola começa rolar às 10h30. Prestigie!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ação Social na Várzea

Vamos arrecadar alimentos.

A equipe Contos da Várzea convida a todos que puderem colaborar com a doação de um quilo de alimento para levarmos à creche Família Fruto Fiel, localizada na Vila Rica e que tem como seu idealizador nosso amigo Alison.

Infelizmente a creche depende de doações, que muitas vezes não vêm.

Nesta entidade, são atendidas 120 crianças que ficam em período integral e recebem 5 refeições diárias e o que a creche necessita mais hoje é de "MISTURA", pois tem dias que, se não é o esforço da comunidade, as crianças comem apenas arroz e feijão, e estas crianças merecem tudo do bom e do melhor.

Interessados a colaborar, mandem e-mails para contato@g8sports.com.br com nome e telefone que estraremos em contato.

A família G8Sports agradece!

domingo, 24 de agosto de 2008

Divisa? De onde?

Salve, salve, rapaziada! O Contos da Várzea® rola a bola no gramado do seu computador para contar que o Divisa Futebol Clube, equipe varzeana do Taboão da Serra, conquistou hoje o troféu do Festival Parados Marabá 2008. Quer saber o significado deste nome? Quer saber quantos anos esta equipe tem? Não perca a próxima edição de "O Varzeano", o jornal que abre espaço para a sua paixão. Foto: Dir para esq> Waldir (fundador), Lindomar (técnico) e Walmir (Dirigente do setor de Futsal).

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Copa Estrela D'Alva agita o Grajaú

Começou no último domingo a XV COPA ESTRELA D’ALVA. Com 16 times inscritos a bola vai rolar no sistema "mata-mata" e as equipes jogam a cada 15 dias, com isso, os que saíram em desvantagem na primeira partida, usam o fim de semana de descanso para acertar o time e partir em busca da classificação no jogo da volta.
A primeira rodada teve partidas equilibradas e muita disposição para correr sob o forte sol que brilhou no domingão. Os resultados traduzem o que digo. Vejam:
E.C. ESTRELA MAR 2 X 0 S.E. GRAJAÚ
E.C. ESTRELA D’ALVA 2 X 1 E.C. R 9
VASCO NASCENTE 0 X 0 E.C. BARCELONA
E.C.MARANHÃO 1 X 1 VISUAL DESIGN

Estrela do Mar, de vermelho, venceu o Grajaú por 2 a 0.

Neste domingo, 24 /08, a partir das 10h30, logo após o jogo do Parados Estrela D’Alva, a bola volta a rolar e dessa vez os confrontos são entre:

E.C. FALCÃO X COSTA DO MARFIM
DRAGÕES DO SOMARA X UNIDOS DO COCAIA
VT ESTRELA D’ALVA X VT EXPLOSÃO
METRALHAS X E.C. GUARANI

Essa Copa, tradicional no Grajaú, já teve como campeão o E.C. Estrela D’Alva, o E.C. Rosas de Ouro, E.C. Falcão, E.C.Haway, Dragões d’ Ouro e E.C. Real, e ainda os bicampeões Dragões do Somara e Metralhas FC.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Cachorro pulguento

Wagner Moura saiu sozinho com Zack, seu cachorro fiel. Um dia, ele foi pro campo com o Zack só pra assistir. Daí convidaram ele pra apitar uma partidinha.

Ele recusou porque tava com o cachorro. Os caras falaram “não pô, põe o cachorro ali, junto com os outros, pega nada, vem apitar pra nóis!”

Daí o Wagner foi, apitou, pegou o cachorro e voltou pra casa dele. Deu um tempo, começa coçar dali, daqui.

“Puta que pariu! Essa merda tá lotada de pulga!” O Wagner bravo ligou pra reclamar com os caras que fizeram ele colocar o cachorro dele junto com um bando de pulguento. Só que os caras falaram que não avisaram, se não ele não ia apitar.

domingo, 3 de agosto de 2008

Um momento de puro romantismo ao lembrar dos campos que já passei e das histórias que já ouvi.

domingo, 27 de julho de 2008

Frutos do terrão!

Era uma vez...
Oito caras que fizeram de suas vidas uma bola de capotão costurada com fios de esperança e gomos de desejo.
Entre canetas, papéis, copos sujos e cervejas baratas uma pauta viciosa, ininterrupta: o futebol.
Demais editorias tinham somente raros quinze minutos para brilhar entre o primeiro e o segundo tempo das quartas-feiras universitárias.
Numa dessas noites memoráveis, de dupla embriaguez e rara inspiração, sucumbimos ao desejo e nos entregamos á paixão.
Se a vida é espetáculo, o futebol de várzea virou nosso palco.
Um sonho súbito e intenso que deu origem a esse blog. Nasceu então uma vontade incontrolável de reportar as histórias do terrão e, mais que isso, um anseio incontrolável de resgatar o brilhantismo e o amor que deu origem ao esporte mais popular do planeta.

Hoje, graças a Deus e ao carinho de todos vocês, nossa árvore deu frutos:

Jornal – O Varzeano

Programa de rádio – Contos da Várzea

Documentário – Contos da Várzea

sábado, 26 de julho de 2008

Rodrigão, o artilheiro!!!

Pode ser difícil acreditar, mas nós ainda nos surpreendemos com muitas coisas que vimos e escutamos pela várzea. Eu e meu amigo Diego Viñas visitamos durante a semana a sede do Campo Grande, onde joga o time do Grêmio e do Consideração. Lá conhecemos uma figuaraça. O nome dele? Judith.

Leiam esta pequena história que envolve o próprio e seu filho, o Rodrigão, um centro-avante que recebia todo apoio dele.

Judith estava na beira do campo vendo o filho jogar. Ele marcou um gol, Judith pulou de felicidade e prometeu “Aeee, é gol eu pago uma feijoada”! Daí ele marcou mais um “Opaaa.. gol, pago duas feijoadas”, todo feliz! Mais um “Três feijoadas”...

Aí o Wagner, do Consideração, que tava do lado, falou; “Oh Judith, cuidado que se seu filho meter 10 gols você tá ferrado”. E ele começou a ficar preocupado.

De repente, Rodrigo perdeu dois gols feitos. E o Judith gritou “Aííí, menos duas feijoadas”. Logo depois, Rodrigão perdeu mais um. E o Judith solta a pérola: “Pronto, estamos quites, não preciso pagar mais feijoada nenhuma"!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Fotos do Brasília do Jardim São Luiz

Estive lá há algumas semanas, conversei com Sr Targino. Fic ana zona sul de São Paulo. Vejam as fotos (por: Diego Viñas)



quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sobrenatural!

Nelson Rodrigues imortalizou o Sobrenatural de Almeida. Para quem não conhece a biografia do dramaturgo, Sobrenatural de Almeida era um ente metafísico, fantasmagórico, de outro mundo, que atuava nas partidas épicas no Maracanã e mudava todo a lógica e o placar dos jogos. Todos os lances atípicos eram atribuídos ao seu poder nefasto. Desde um frango do goleiro, ao vento que desvia a trajetória da bola. Sobrenatural sempre me fascinou, mais ainda agora, depois de um sonho tão estranho.
Num boteco da Lapa, extinto reduto da mais linda mistura de intelectualidade e boêmia que o Rio de janeiro já conheceu, eclodiu a discussão. Ali, na mesa de madeira reaproveitada do saudoso boteco, eu e Rodrigues. A pauta era o tal Sobrenatural.
Entre um gole e outro de café expresso, Nelson pergunta:
– Diga lá meu garoto. O que quer saber?
– Bom... Já revirei tua biografia, bisbilhotei tua história e descobri milhares de verdades e mentiras a teu respeito, ainda assim, nada me chamou tanto a atenção quanto a criação do personagem Sobrenatural de Almeida.
– Personagem? – pergunta Nelson assustado.
– Não é? – pergunto confuso.
– Sobrenatural! – berra Nelson.
Detrás da mesa de bilhar surge um sujeito de garbo e elegância, de branco dos pés a cartola.
– Diga lá meu chapa – atende o sujeito, sem ao menos olhar-me.
– Esse jovem repórter quer ouvir tua história.
Atônito e abobado permaneço imóvel sentindo calafrios. O que tinha na cerveja?
Durante 45 segundos fiquei ali, analisando a realidade daquela figura, confrontando-a com as vertigens da mente.
Onde sou? Quem estou eu?
Decidi desencanar. Segue o jogo. Gravador ligado. Fita marcada. Outro gole na cerveja, agora quente e em seguida a primeira pergunta:
– Onde você iniciou sua carreira?
Com olhar malandreado, de quem reacende o passado na memória, ele emenda de primeira, sem vacilar.
– Na várzea.
Meus olhos brilham de fascinação com a resposta, me comovo, sou amante do terrão e estou diante de sua maior estrela.
Mas antes que eu possa tomar fôlego para nova pergunta o barulho ensurdecedor do aparelho despertador esfacela as nuvens dos meus sonhos.
“... Vai trabalhar vagabundo. Vai trabalhar criatura. Deus permite a todo mundo, uma loucura. Passa o domingo em familia. Segunda-feira beleza. Embarca com alegria, na correnteza.”, na voz de Chico, ecoando no velho radinho de pilha.

domingo, 20 de julho de 2008

Várzea na rádio - Parte 1

Dentro do Difusora Esporte Clube, na Rádio Nova Difusora 1540 AM (novadifusora.com.br) a rapaziada deste Blog apresenta o Contos da Várzea. E no dia do futebol, 19 de julho, a gente levou a rapaziada do TOCA pra fazer parte da roda de debate com apresentação de Gomão Ribeiro.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Interrompido!

Foto de Diego Viñas
Doze anos de idade. Nota dois em história. Camisa dez na bola.
Cinco metros quadrados para uma imaginação sem limites a beira do caos.
Zero de café da manhã. Corpo franzino, trinta quilos de carne e osso e canelas finas.
Mesada de dez reais por ano. Uniforme de quinze reais no camelô.
Cinqüenta balas vendidas por dia no farol.
Dezessete dias para achar uma chuteira desdentada no lixão.
Dois e trinta emprestados da vizinha para ir à peneira.
Dois gols marcados, de barriga vazia, em apenas quinze minutos de jogo.
Só pagou vinte na taxa de inscrição.
Como troco recebeu um não.
Três meses depois procurando emprego. Dois carros roubados no centro da cidade.
Quatro esquinas a frente uma bala de doze que entra no peito.
Morto aos treze do primeiro tempo de um estádio vazio.
Camisa dez num corpo antes hábil, agora inerte.

domingo, 13 de julho de 2008

O dia em que a zaga parou: se um olho o faz pecar...então que peque.

Os ânimos estão exaltados nos dois lados do campo. Nosso time ansioso pois era o primeiro jogo grande nosso. Grande mesmo. O campo era enorme. Se fosse exagerado diria que eu poderia correr a tarde inteira e mesmo assim não chegaria ao outro gol. Como não sou, acredito que chegaria sim, a muito custo, ao meio de campo. Olhei, confesso, desanimado para o outro time. Todos, sem exceção tinham mais de 1 e 80 de altura. E nós lá. Olhando a vida de baixo. Aliás, eu tinha uma leve impressão de que esta não era a última vez que iríamos olhar a vida de baixo, já que aquilo tudo parecia mais um “assassinato colletivo”, e não uma partida de futebol. A Cris estava tranqüila. Serenamente tranqüila. E nós lá, com aquelas caras de bobo, pensando: pô, a gente é que está acostumado com partidas difíceis e perigosas está tremendo e ela aí: tranquilona. Se fosse comparar a Cris, diria que ela era o Dunga da Copa de 94. A única diferença é que, ao contrário de 94, ela era a única mulher no campo de jogo.- Aquece! Aquece! A partida vai começar, meninos... e menina. Quem grita é o nosso treinador. Gostávamos muito dele, sabe. Talvez por causa de suas concepções técnicas e táticas mirabolantes. Que ficavam ainda mais mirabolantes quando bebia. Ou seja, ele era mirabolante o tempo todo. Os meninos do outro time não paravam de olhar a Cris. Quando digo isso, imaginem uma Avenida Paulista em horário de pico (atentem-se para a pronúncia correta da palavra, hem), com um monte de capas da Playboy fazendo o lançamento oficial da revista lá. Então, eram esses mesmos olhos curiosos que desfilavam no campo. Cris era, de fato, o centro das atenções (para você que chegou agora, a Cris é uma loira de olhos verdes muito bonita, e estava jogando com a gente no time). Até o outro técnico olhava pra ela. Às vezes me perdia em meus pensamentos e acabava caindo no olhar deles. E adivinhem pra onde olhavam? Adivinhe? O calção, que era apertado até para mim, parecia brigar com o corpo dela. E os meninos gostavam desta briga. Ah, se gostavam! O juiz chega. O jogo está prestes a começar. Olhada para um lado. Olhada para o outro. Uma breve parada na Cris, a 10 do nosso time, e o juiz coloca o apito na boca. Vai, juiz! Começa isso aí!

domingo, 6 de julho de 2008

Contos da Várzea na rádio

Olá, Amigos!!!

Neste sábado, estreamos o quadro Contos da Várzea na rádio Nova Difusora.

Este novo reconhecimento a você, boleiro, está no ar dentro do programa Difusora Esporte Clube, todos os sábados, das 8h às 11h da manhã. Confira este novo espaço conquistado pela sua verdadeira paixão, o futebol de várzea!!! Você também pode participar, entrar no ar e contar a sua história.

Em breve vamos colocar alguns trechos do programa. Não perca!!!

Um grande abraço!!!

terça-feira, 1 de julho de 2008

O dia em que a zaga parou: chegando no campo...

Todos saíram pelo Campo Limpo, zona sul, meio que com vergonha. Verdade, verdade mesmo, não deveriam ter. Mas tinham. E muita. Deixaram Cris andando na frente. Sozinha. Vez ou outra ela se virava e tratava de apressar o grupo: vamos, meninos. Senão chegamos tarde lá. Ora, eles marcam o jogo e é ela quem dá as ordens? O que menina sabe sobre futebol? Isso, aposto, era o que pensava quase todo o grupo. Digo quase, pois eu não pensava assim. Preocupava-me mesmo o fato de ir jogar num lugar que mais parecia Smalville, após ser atingida pela nave de Clark Kent, de tão fundo que era o campo. Ah, o lugar não era lá muito amistoso. Quebrada total. Não que quebrada não seja amistosa, mas esta, especialmente, não era. Vários nos olhando com cara de reprovação. Alguns de gozação: olha lá, que time comédia. A atacante deles é uma mulher. Rá rá rá. Outros que acompanhavam de bicicleta a nossa chegada estavam era mesmo hipnotizado. Lembra-se você que Cris era loira, linda e de olhos verdes. E os meninos se espantavam com isso. Tão linda. Tão mulher e jogando bola. Que estranho. Pensava: deixa-os falarem. A gente só joga. Na verdade a gente devia mesmo era rezar. E eu sabia disso. Escrevo isso, pois neste momento me lembrei de quando o time adversário entrou em campo...para eles o de jogo. Na minha cabeça praticamente o de extermínio. Que isso, meu Deus...que isso...
Continua no domingo. O de verdade.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Águia de Taboão da Serra

Quem nos conta é Luiz Antônio Teixeira, repórter esportivo, e o número 6 do Águia do município de Taboão da Serra, em São Paulo. Um exemplo de que Várzea é totalmente social.

Da esq p/ dir - Em pé: Luisinho, o técnico (camisa do Corinthians), lateral direito Beto, volante Alberto, goleiro Diego, meia Renato
zagueiro Cléber, volante Cição, zagueiro Mauro, zagueiro Ney e zagueiro Cabecinha.
Agachados: atacante Binho, meia Samuca, atacante Mika, meia Kaká, lateral-esquerdo Eu (Luiz), atacante Eduardo e volante Ronaldo.
"Este foi um jogo beneficente organizado no estádio do Taboão da Serra, visando ajudar uma creche e um convento de freiras do Jardim Myrna...o evento foi realizado no último dia 15 (de junho).

Arrecadamos 10 caixas de leites, das 6 equipes participantes e fizemos três decisões...
O nosso jogo vencemos por 4 a 2, diante do Myrna Futebol Clube

E entregamos as doações na festa junina"

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O agito da velha*

Por Victor Kingma

Naquela cidadezinha mineira, o fascínio pelo futebol era geral. Aos domingos, era de lei assistir aos jogos do Expressinho, nome dado em homenagem ao Expresso da Vitória, time inesquecível do Vasco e paixão do seu fundador.

Farmacêutico aposentado, seu Miranda era o técnico, médico e psicólogo do time, conhecido na região pela capacidade de reverter resultados aparentemente impossíveis. Várias eram as histórias contadas sobre viradas inesquecíveis, após suas preleções no intervalo.


Dona Xica, sua mãe, aos 85 anos, era a torcedora símbolo do time. Não perdia um jogo e, bandeira na mão, tinha até lugar cativo à beira do gramado.

Naquele domingo, sol de 42 graus, a coisa não estava indo bem para o Expressinho. Terminado o primeiro tempo, o placar apontava 2 x 0 para os visitantes.

Portas fechadas no vestiário, o técnico se reunia com seus atletas, tentando mais uma heróica façanha. De repente, um alvoroço. É o massagista, batendo à porta:

- Que tumulto é este?
- É dona Xica, seu Miranda! Está correndo feito louca, dando volta olímpica no campo com a camisa na cabeça, como o Rivaldo...
- Mas, o que houve?
- Ela estava com muito calor e eu fui ao vestiário e dei a ela um copo de suco. - Daquele que o senhor costuma dar pros jogadores...
- Nossa Senhora! Mamãe está dopada!

*conto retirado do site causosdabola.com.br

terça-feira, 24 de junho de 2008

Jogar contra ex-craques???

Futebol no Brasil é assim, todo mundo sabe jogar, todo mundo sabe comentar, enfim, todo mundo sabe tudo de futebol. Claro que há exceções, mas em geral todo brasileiro é o dono da bola. Todo grupo de amigos têm um time de pelada ou um time de futebol de campo que joga pela várzea mineira. E em geral todos se acham os melhores e a vitória tem que ser certa, no mínimo um empate.

O problema é quando se tem pela frente um time de ex-profissionais. Só boleiros, jogadores malandros que abandonaram os grandes times por causa da idade, mas a categoria continua a mesma. O que fazer? Essa é a questão que está causando controvérsias entre jogadores e dirigentes do caçula da várzea mineira, Clube Mineiro Democrático da Bola (CMDB). Alguns acham que tem que encarar, partir pra cima, não tomar conhecimento do adversário, esses são os mais otimistas. Já alguns mais realistas sabem da limitação do time e prefere que o jogo seja cancelado. Pensam que ir até Esmeraldas, casa do adversário, para tomar uma "sapatada" como se diz na gíria do futebol, é bobagem.

O dia do jogo está chegando e a dúvida continua no ar. Ir jogar, adquirir experiência e colocar no curriculo da equipe derrota (porque ela é praticamente certa) para o time do Paulo Roberto Prestes, Jorge Valença, Palhinha, Carlão ex – Atlético-MG, Nonato, ex –Cruzeiro entre outros? Ou desmarcar o jogo porque não vale a pena tomar uma carroçada e virar motivo de chacotas?

Com exceção do Dadá, os outros jogadores do nosso provável adversário

Texto extraído do blog: !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!UP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
http://felipeguirosalopes.blogspot.com/

terça-feira, 17 de junho de 2008

Vídeo - Breve documentário



Este é um documentário desenvolvido pela Ana Carolina Negri e alunos de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, turma de 2004-2007.

Um breve documentário sobre a luta do futebol de várzea contra a especulação mobiliária.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Várzea no Suzana

Por Mariana Garcia

No Suzana era dia de amistoso entre o segundo time da casa e o Nacional. Neste dia, o time principal teve sua partida adiada porque o adversário não compareceu. Yó, espécie de presidente do Suzana e também ex-jogador (apesar de dizerem por aí que essa história de ex-jogador não existe...) contou das várias conquistas do time fundado em 1953: campeão da Copa Centenário em 1998 e 2001, campeão amador em 93 e uma série de outros passando do juvenil ao sênior.

Mais bonito que os títulos, é o amor com que se dedicam ao time, só que isso é difícil de fazer caber em uma fotografia. Fica na foto a terra laranja misturada com umas gramas que sobreviveram ao sol e ás chuteiras, a trave com a tinta já desgastada e as jogadas feitas sob um sol escaldante.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Domingo é dia de alegria

Não há quem passe nas manhãs ensolaradas de domingo e não se contorça nos ônibus e automóveis para dar uma espiadinha que seja, num lance de algum jogo do E. C. Estrela D’Alva, do Grajaú, da zona beeem sul de São Paulo. Fundado no dia do trabalho de 1973, portanto completando 35 anos, o Estrela, como é conhecido e temido por muitos times, faz a bola rolar todo santo domingo.

Neste último, não me contorci como de costume. Sentei-me nas arquibancadas do “Estrelão” – tomo a liberdade de apelidá-lo assim, pois o campo se parece com uma arena e a visão é privilegiada – e assisti a todo o segundo tempo do Veterano A contra o nem tão veterano assim, Bahamas. Amistoso? Sim, mas vale troféu meu amigo. Os “coroas” do Estrela desfilavam um envolvente toque de bola diante da molecada do Bahamas, que ameaçava na velocidade dos atacantes. Já cheguei com a notícia: 1 a 0 pro Estrela, gol do centroavante Caio.

A pressão do Bahamas só aumentava e o Estrela recuou. Parecia inevitável o empate e o atacante do Bahamas protagonizou um lance digno de “bola murcha”, do Fantástico. O lateral do time dele arriscou de longe, encobriu o goleiro, mas acertou o travessão. A bola veio, quicando para o atacante que poderia até dominar, mas resolveu cabecear direto para o gol vazio. Gol??? Que nada!!! A bola atravessou caprichosamente toda a extensão do gol e saiu pela linha de fundo, à esquerda do goleiro, que caído, só observou e torceu pra bola sair.

Num chora garotinho, por Mariana Garcia (MG, sigla de Minas Gerais tá, não da fotógrafa)

Tiro de meta. Na saída de bola o Estrela encaixou um rápido contra-ataque iniciado pelo meia Waguinho. Ele lançou a bola ao lateral Biringa, que correu à linha de fundo e cruzou na medida para o artilheiro Caio mergulhar de “peixinho” e fechar o placar:

Veterano A do E.C. Estrela D’Alva 2 X 0 Bahamas.

Que alegria!!! É mais um troféu que vai pra galeria!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vídeo - Futebol de Várzea no Jardim São Paulo



Mande seu vídeo para o maior blog de futebol de várzea do Brasil!

contosdavarzea@gmail.com

domingo, 8 de junho de 2008

O dia em que a zaga parou: apresentando os personagens

Para começar o time nem nome tinha. Ainda, salientava sempre os meninos; uns 8 amigos que fizeram curso juntos, mais alguns agregados encontrados pelo caminho. Na escola quase todo mundo ia mal - quem ainda não tinha desistido, claro - mas no campo do Jardim Maria Sampaio todo mundo era nota 10. Ou quase. O jogo de camisas, pego emprestado, era branco, com detalhes em azul e vermelho. Após cada jogo, claro, perdia totalmente estas cores, tornando inválida descrição feita por mim acima. Resumindo, o que fiz foi só perder uma linha no espaço deste blogue. Na verdade, verdade mesmo, eles até então jogavam com um uniforme laranja, ruim demais, mas que lembrava muito a holanda, e como a estatura média do time era de 1m65, o fato de lembrar um grande time poderia assustar alguém. E mesmo assustou, mas os candidatos a técnicos; um para ser exato. Quem conseguiu foi o Rodrigo, zagueiro do time (1m62). Me esqueço agora o nome dele, do técnico, mas o que importa aqui é dizer que ele até manjava de futebol, dava umas orientações interessantes táticamente. Foi uma pena a gente somente saber disso, já que os nossos jogos eram domingo à tarde, e domingo à tarde, na zona sul, é "Pingas Day", e o coitado ficava impossibilitado de ajudar alguém. Um certo dia tudo isso começou a mudar. o jogo foi domingo pela manhã; 9 horas (nota do autor: e nem por isso "Técnico" foi). Como o uniforme laranja fora confiscado (isso é uma outra história), o time pegou emprestado um outro jogo de camisas; branco. Porém as camisas vieram com um diferencial; a dona delas deveria jogar. Cristiane, popularmente Cris. Linda. Loira. Olhos verdes claros. Cabe aqui dizer que ninguém aceitou de imediato esta exigência absurda - uma mulher no time, onde já se viu?!? Só aceitamos depois de uma reunião entre os membros do time; tá certo que a reunião não durou mais que dois minutos, já que o Jean veio com um argumento irrefutável; se não aceitássemos esta condição, poderíamos nos preparar para pintar o número da camisa nas costas, na pele mesmo. Ninguém mais tinha jogo de camisas no bairro.
PS: esta história continua no próximo domingo. Se eu fosse você, como este time sempre fez, não perderia. Até lá. E grande semana.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Duque x Cruz da Esperança - O Revide

O Duque recebe em seu campo o Cruz da Esperança, timaço da zona leste. O jogo desenrolava-se normalmente, muito disciplinado. De repente o Cacareco, jogador viril, dá uma entrada violenta num pretinho de nome Zé Carlos, que está jogando muito. O Zé cai, grita, segura a perna atingida gemendo.

Dinho: O Cacareco do Grêmio gaúcho em 1995

Os jogadores do Duque sentem-se até envergonhados, afinal, o Duque é o anfitrião e uma equipe disciplinada. Os caxienses condenam a atitude do Cacá, que se justifica mostrando em sua coxa uma marca deixada pelo Zé Carlos num jogo entre Corinthinas da Vila Prudente x Nacional tempos atrás. E diz:

- Esperei um tempão para dar esse troco. Estou realizado.

- Levanta, neguinho!


Texto tirado do Livro: O Primeiro Chute - Essa várzea hilariante. Autor Walter Scott Vicentini, que nos concedeu uma grande entrevista no Doc. Contos da Várzea. Um belo livro com belas histórias da várzea, vale a pena conferir.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Disfarce perfeito!

Quem nunca precisou dar um jeito pra passar por desconhececido numa certa situação? Em algum momento da vida, usamos um óculos escuro, mudamos o estilo de se vestir ou mesmo atravessamos uma calçada pra não cumprimentar a vizinha chata que só de falar "oi", ela te conta a vida toda.

E foi assim que Ary, técnico do M.P.A.fc, do Pará, resolveu seu problema: disfarçando-se.

Primeiro em pé, à esquerda, Ary pousa sem disfarces com sua equipe

O cara treina tudo que é categoria. Sub-13, sub-15, sub-17 e o que tiver pela frente em nome do futebol e de seu time. Numa das competições da mulecada de 15 anos, Ary, irritado, xingou o árbitro. O problema foi que o juíz ouviu, ficou injuriado e resolveu punir o treinador que gritava sem parar.

De boné azul, ele olha, desconfiado, para não ser pego por alguém da Federação

Pegou 60 dias de suspensão. Pegaria, não fosse a brilhante idéia de se disfarçar.
Um boné... eu repito! Um boné, para Ary, foi o suficiente para que ninguém o reconhecesse. Sensacional!

Mas cá entre nós, muito melhor se ele resolvesse, simplesmente, pentear o cabelo pro outro lado.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Não tem bola? Calma aí, a solução é...

O Zé do Terrão saiu com uma história essa semana que você pode até duvidar, mas ele jura de “pé junto” que aconteceu.



Eis que numa tarde de bate papo, quatro garotos resolvem interromper o chato blábláblá para “chutar a redonda”. Mas peraí, cadê a bola? Ihhhh, não tem, não! Adivinha o que eles fizeram? Não vai arriscar um chute??? Então descubra a saída que eles econtraram na coluna do Zé do Terrão no: http://www.agoraesportes.com.br/


Abraço e até a próxima!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

35 anos = velho para o futebol?

Não é isso que pensa a galera do Acadêmico Cidade Dutra, da zona sul de São Paulo. Os caras criaram o campeonato Master do Acadêmico.

Para jogar, o requisito mínimo é ter 35 anos de idade.

O Master já está na quinta edição e homenageia os clubes do Rio de Janeiro, uma tradição da competição, que já condecorou o futebol paulista, mineiro, paranaense e gaúcho.

A temporada do Master é permanente e eles emendam um campeonato no outro. Estranho? Que nada. O importante para eles é correr atrás da bola sempre. Como o campeonato é realizado entre os associados, uma nova distribuição dos times é feita para que haja a mescla de jogadores e os times não repitam a formação no campeonato seguinte.

Vale a pena conferir. Vejam as datas e horários dos jogos:

08/06 – 08:30 – AMÉRICA X VOLTA REDONDA

08/06 – 09:40 – BOTAFOGO X VASCO DA GAMA

08/06 – 10:50 – BANGU X FLUMINENSE

08/06 – 12:00 – FLAMENGO X MADUREIRA


No blog do Acadêmico, você pode ver mais fotos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Rompendo barreiras!

Fala pessoal da várzea, tudo beleza? Conheça o mais novo personagem varzeano, Zé do Terrão. Toda segunda-feira, no site www.agoraesportes.com.br, contará histórias que retratam esse mundo fascinante do futebol amador.

Conheça um pouco do Zé do Terrão:


Pontapé Inicial

O futebol de várzea morreu? É claro que não. A várzea ainda pulsa forte no coração de milhares de pessoas, mesmo com a dificuldade de se manter nas grandes cidades castigadas pelo crescimento urbano. Como sabemos, o futebol é muito representativo na vida do brasileiro. Quem nunca saiu batucando em qualquer objeto para comemorar a vitória do seu time.... Acompanhe o resto da história aqui:

Não marque bobeira e confira a coluna semanal do Zé do Terrão!