quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Em campos sangrentos

Em meio a tanta crueldade humana na Faixa de Gaza, intolerância fomentada entre Israel e o grupo militante palestino Hamas, eis que surge uma imagem alentadora, num cenário ensangüentado e devastado por bombas. A imagem abaixo retrata o que, talvez, tenha sido o único fator capaz de interromper uma guerra: o futebol. Em 1969, só mesmo a representatividade do Rei Pelé para interromper a guerra civil na África, entre forças de Kinshasa (maior cidade do Congo) e Brazzaville (capital da atual República do Congo), no ex-Congo Belga. O Santos havia acertado um jogo em Brazzaville, alguns meses antes do início do conflito. Antes de chegar lá, a delegação passa por Kinshasa e é escoltada por soldados locais, que transferem a guarda para as forças inimigas no meio do rio que separa as duas regiões. No dia seguinte ao jogo, o time volta a Kinshasa e é avisado de que só poderá partir se também jogar naquela cidade. O Santos joga, Pelé recebe muitas homenagens, a equipe segue viagem em paz e, só então, a guerra recomeça.

Foto Agências Internacionais

Soldado israelense batendo uma bola em campo de terra batida, na zona de conflito.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Entranhas

“A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana.”, Nelson Rodrigues.

Futebol na Angola por Antônio Azevedo