terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Festa e muitos gols na Cidade Dutra

Amigo boleiro,


Peço desculpas pela demora na postagem sobre a inauguração do "novo" campo do Acadêmico Cidade Dutra. Digo novo porque o velho areião, palco de tantos jogos acirrados, belos gols e berço de craques renomados ganhou grama sintética e agora a bola vai rolar com mais estilo.

A alegria de Frank, Amauri e Jonas (alguns dos líderes do Acadêmico) e de todos os associados do clube que acompanharam as partidas, traduzia a felicidade pela conquista do gramado. A bola rolou desde cedo, com todas as equipes de base do Acadêmico e, segundo o meio-campista do juvenil, Vinícius Cuim, o Acadêmico venceu "quase todos os jogos".

Uma estréia e tanto. Veja:

Acadêmico (mirim) 3 x 1 Portuguesa
Acadêmico (infantil) 2 x 2 Portuguesa
Acadêmico (juvenil) 1 x 0 Portuguesa
Acadêmico (principal) 4 x 3 Califórnia

Depois desses jogos, chegou a vez do mais esperado. Arquibancada lotada, presença de políticos da região e as estrelas do master do Corinthians entraram em campo. Uma surpresa: no master do Acadêmico, com a camisa 10, Daniela Alves (companheira de Marta na seleção brasileira feminina), revelada pelo anfitrião Acadêmico, entrou em campo e não fez feio contra os ex-profissionais do Timão.

O master do Acadêmico foi a campo com: Cabinho, Edson, Marcelo, Neto e Alexandre; Cláudio (Gordo), Mendonça, Daniela Alves e Mazzola; Nego, Escova e Zequinha. No banco: Cotinha, Lula, Júnior e Frank.
O Corinthians veio com: Dagoberto, Zé Maria, Amaral, Biro-Biro e Rosemiro; Ezequiel, Pires e Deodoro; João Paulo(ex- Guarani), Romeu Cambalhota e João Paulo (ex-Santos). No banco de reservas, mais estrelas: Gilberto Costa e Geraldão, além de outros jogadores.


O jogo começou e os gols não demoraram a sair. Jogadas bonitas, lances rápidos e João Paulo(ex-Guarani) estava impossível. Correndo pelos dois lados do ataque, articulou jogadas e foi às redes. Três vezes. Num belo lançamento de João Paulo(ex-Santos), Biro-Biro matou no peito com estilo, dentro da área, mas Cabinho defendeu o chute. Seria um golaço. O Acadêmico tentou pressionar com jogadas armadas pela Daniela Alves. Passes precisos, lançamentos perfeitos mas o ataque desperdiçava. O arremate não saía.

Em pouco tempo o Corinthians já vencia por 3 a 0. João Paulo, ainda em forma e "voando" em campo, fez bela jogada e Romeu Cambalhota ampliou. Pra ajudar, o Acadêmico fez o quinto gol. Contra. Fim de primeiro tempo e 5 a 0 para o Corinthians.

No segundo tempo, o técnico Jonas mexeu no time e o jogo ficou mais equilibrado. Numa troca de passes no meio campo, a bola caiu nos pés de Daniela Alves, que chutou forte, alto e no meio do gol, sem chances para Dagoberto. Foi o gol de honra do Acadêmico e nas arquibancadas, muitos aplausos para Daniela. Fim de jogo!!!

A equipe Contos da Várzea e o jornal O Varzeano parabenizam o Acadêmico pela conquista!!! Longa vida ao Acadêmico e ao gramado que promete ser palco de muitas alegrias.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Sonho de natal!


Como vai amigo boleiro?
Bom... O natal passou e, mais uma vez, milhares e milhares de crianças desejaram um só objeto redondo e recheado de sonhos: a bola. Aliás, para muitos, como eu, essa é a mais fiel descrição de uma paixão à primeira vista: o encontro entre a bola e a criança.
Afinal de contas, onde estaria o gracejo do futebol sem o fervor do desejo infantil pela traquinagem da finta, pela explosão de um gol? Sim. Porque o gol tem cheiro de infância. O gol nos devolve o direito de voltar no tempo e sentir a mesma alegria da época de sola dura e dedão ralado no asfalto.
Certa vez, perguntada sobre como explicaria para um menino o que é felicidade, a Teóloga alemã Dorothee Sölle mandou de primeira, no ângulo: “Não explicaria. Daria uma bola para que ele jogasse”.

Justamente por isso, o nosso presente de fim de ano para você, nosso amigo boleiro, é este maravilhoso texto, escrito pelo grande mestre da crônica esportiva brasileira, Armando Nogueira:

Peladas
Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: "eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe." Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro jogo sem camisa.

Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, pára de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: "Copa Rio-Oficial", "FIFA - Especial." Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!) jamais seria barrada em recepção do Itamarati.

No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

Nova saída.

Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.Em cada gomo o coração de uma criança.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Acadêmico Cidade Dutra X Corinthians

O título te assustou??? Pois acredite, boleiro!!!

Neste sábado, 20 de dezembro de 2008, o Acadêmico Cidade Dutra vai receber o "master" do Corinthians. É claro que você não imaginou ver o Ronaldo Fenômeno em campo, mas a velha guarda corintiana não fará feio. Garanto!!!

Com a presença confirmada de grandes jogadores do passado em amistoso que vai inaugurar a grama sintética "plantada" no areião, o evento terá ainda, as seguintes partidas:



A.C.D. fraldinha X Portuguesa
A.C.D. mirim X Portuguesa
A.C.D. infantil X Portuguesa
A.C.D juvenil X Portuguesa
A.C.D. B X ARCO
A.C.D. principal X Califórnia
A.C.D. master X Corinthians (master)

Os jogos começam às 10h00 deste sábado e a entrada é franca!!!

Compareça!!!

O Acadêmico Cidade Dutra fica na R. ANGELINA RIGOLIN CARDOSO DE MENDONÇA, 18 - CIDADE DUTRA – Para mais informações, ligue: 5567-0006/ 5668-9895.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quarentões brilham em domingo nublado

Mais uma rodada de amistosos no “Estrelão” e as quatro divisões do E.C. Estrela D’Alva em campo. E começou com um jogo quente. O Parados Estrela recebeu o Veterano Condor, do Parque Santo Antônio. Uma mescla de veteranos com uma molecada ligeira que tocava a bola com estilo.

Veterano Condor: experiência e velocidade

Do outro lado, um Estrela genuinamente veterano, com seu jogador-símbolo, Seu Santino, 66, que já apareceu aqui no Contos.

Parados Estrela D'Alva: futebol cadenciado

Você deve estar imaginando que o Veterano Condor aplicou uma goleada no Estrela, pela garotada que atuava do meio campo pra frente, mas não foi bem assim. O Estrela, apesar de “mais veterano” que o Condor, segurou bem as investidas do alvi-rubro. O primeiro tempo ficou no 0 a 0. Muita marcação e muitas faltas também. O "juizão" Caju estava punindo mais que o Eugênio Simon. Entrou forte? Amarelo nele!!!

E no segundo tempo não foi diferente. Carrinho perigoso do volante André (que já tinha amarelo) na linha de fundo, o ponta do Condor revidou e Caju mandou os dois pro chuveiro. O Condor passou a ameaçar mais e numa indecisão da zaga do Estrela, o centroavante Luizinho, 42, chutou pras redes, abrindo o placar para os visitantes.

O jogo esquentou e o Estrela passou a correr atrás do empate. Jogada pela direita e Vando lançou Paulinho, 40, que disparou pela lateral, deu um corte seco no zagueiro já dentro da área, e chutou firme no ângulo esquerdo do goleirão do Condor, empatando a partida. Depois disso, nova expulsão. Dessa vez, o zagueirão Kléber do Estrela parou a jogada com falta dura no meio de campo e levou o vermelho.

Pouco tempo depois o atacante Lelé (que tinha levado amarelo no primeiro tempo) “levantou” o lateral do Condor e foi expulso. Com dois a mais o Condor voltou a pressionar e quase marcou em falta bem batida do meia Magrão. A bola foi desviada pelo goleiro e ainda tocou o travessão. O Estrela ainda teve oportunidades, criadas em contra-ataques, mas parou na bem postada defesa do Condor. A mesa apitou e Caju caprichou nos descontos, mas o Estrela segurou firme o 1 a 1 e fim de papo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Eterno Fenômeno!

Caro Freguês...
Parece que foi ontem...

No berço do subúrbio carioca nasceu um fenômeno de nome Ronaldo. Talento assombroso, o garoto foi dos campinhos de Bento Ribeiro para o Cruzeiro de Minas Gerais. Arrancadas mortais, dribles humilhantes, controle infalível de bola. Gol a gol, uma estrela se desenhava no olimpo dos Deuses eternos do futebol. Jogo a jogo um menino careca de dentes separados arrastava multidões para o Mineirão nas tardes de domingo.

O Brasil ganhou um novo rei da bola, um xodó, um craque para chamar de seu. Mas os tempos são outros e o capital europeu o levou de nossos gramados por 14 anos. Com a triste partida, faleceram todas as esperanças de reviver os tempos românticos desse esporte bretão. Mas aqui, nessa terra tupiniquim, jamais o esquecemos, pelo contrário, acompanhamos cada passo numa prova de amor incondicional. Tão incondicional que beira o ódio. É verdade!

Numa simbiose maluca, uma mescla de sentimentos, colocamos sobre as suas costas o peso da derrota de 98. Pusemos sob judice o seu reconhecimento mundial. Falamos mal de seus carrões, de suas mulheres e de seus cortes estranhos de cabelo. Agimos como pais autoritários e repressores. Tomamos a sua vida para nós. Fizemos piada com a sua aparência, com seu estilo de vida, com a sua barriga de chope e com os seus mais conhecidos escândalos.

Nesses momentos, esquecemos que esse menino chamado Ronaldo (como tantos outros por aqui), é um orgulho para o Brasil, um exemplo para o mundo. Mas a nossa ignorância de torcedor insiste em ofuscar a glória do maior artilheiro da história das Copas. Com isso, por vez e outra, apagamos de nossa memória a imagem de um homem, que com o joelho a meia bomba, trouxe de volta a taça que o culpamos de perder quatro anos antes.

Mas, como um dia disse Shakespeare: Na batalha do ódio com o amor a vítima é cúmplice do criminoso. Quer saber a verdade? No fundo sempre o amamos. No fundo ele também se sente amado. Escolheu o Brasil para mostra os últimos lampejos de sua genialidade e os últimos suspiros de sua carreira como astro de futebol. Eu vou torcer como sempre! Amando ou odiando, sem meio termo... Como os verdadeiros notáveis merecem!

Força Fenômeno!

http://br.youtube.com/watch?v=uGx8ua_qScw&feature=related

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tem que punir, Tony!

E olha o que achamos lá no CDC Getúlio Dorneles Vargas; uma punição exemplar pra quem desobedecer esta ordem. Aposto que tem um monte de gente que fica na torcida pra que alguém desobedeça. Galera do CDC, genial. Parabéns pela idéia!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Copa Kaiser é Zona Sul

É nóis da Sul, bixo!!!!!!

Nós Travamos, do Jardim Tupi, conquistou pela primeira vez pra Zona Sul o título da Copa Kaiser nesse domingão, no campo da Arena Kaiser, ou o campo do Nacional.
Nós travamos levanta a taça da Kaiser - foto retirada do site do SIMMM
Claudionor marcou duas vezes e garantiu a taça mais cobiçada do futebol amador ao vencer por 2 a 1 a rapaziada do Vila Loka, da Vila Brasilândia, zona norte.
Parabéns EC Nós Travamos! Não tinha presente melhor de Natal!