quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Pérolas do Futebol
(Claudiomiro, ex-jogador do Internacional/RS, ao chegar em Belém do Pará)
"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Jesus Cristo nasceu"
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
"Nem que eu tivesse dois pulmões, eu alcançava essa bola".
(Fabão, zagueiro baiano, ao chegar para jogar no Flamengo)
"A partir de agora, meu coração tem uma cor só: rubro-negro".
(Ferreira, ex-ponta-esquerda do Santos)
"No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias".
(Jardel, ex-atacante do Vasco e do Grêmio, atualmente no Galatasaray, da Turquia)
"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe".
(Outra do Jardel, referindo-se aos Toyotas e Mitsubishis)
"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado!"
(João Pinto, jogador do Benfica, de Portugal).
"O meu clube estava na beira do precipício, mas tomou a decisão correta: deu um passo a frente".
(Josimar, ex-lateral direito do Botafogo, ao responder sobre o que iria fazer com o motoradio que ganhou como o melhor em campo)
"A moto eu vou vender e o rádio eu vou dar para a minha tia".
(Vicente Mateus, ex-presidente do Corinthians)
"Jogador tem que ser como pato, que é um bicho aquático e gramático".
(Outra do eterno presidente do Corinthians, Vicente Mateus)
"O difícil como vocês sabem, não é fácil".
(Vladimir, ex-jogador do Corinthians, em entrevista à Rádio Record)
"Eu disconcordo com o que você disse".
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
6 meses de seca no Taboão
Piada da várzea
O cobrador do escanteio toma distância, corre e pimba! .. Mete uma bicuda na bola, ou melhor, na pedra. Cai no chão, começa a gemer, mas logo está dando gargalhadas.
O gandula, indignado, pergunta:
- Você acabou de quebrar o pé, chutando a pedra! Posso saber do que está rindo?
- Hahaha! Tô rindo daquele CRETINO que fez o gol de cabeça!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Atividades suspensas! Motivo: a bola furou
Pra não estender demais, segue a conversa:
Livio
- E ai irmao! Na paz?
Diego
- Opa.. sim sim. E como vão as coisas mais próximas da linha do Equador?
Livio
- Quentes!
Diego
- (risos) Mas e aí cara, alguma nova na várzea?
Livio
- Rapaz.. galera tá parada. A bola furou. (risos)
ATIVIDADES SUSPENSAS!
Motivo: a bola furou!
Diego
- E quem furou a bola? Se sabe?
Livio
- (muitos risos) Como o campo nao é lá essas coisas, devia ter algum toco pontudo.. ou prego... coisa do tipo.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Atleta de Deus: o comentário que vira postagem
Fico feliz por ter escolhido esse caminho e fico grato ao Senhor Jesus Cristo por esse dom. Agora é trabalhar com sinceridade e muita força de vontade em querer vencer na vida e a minha hora está chegando.
Lembro em um dia que coloquei na minha cabeça que não iria mais jogar futebol, pois queria trabalhar pra ter dinheiro e pode sair no final de semana. Fiquei um tempo sem jogar, comecei a fumar e fazer coisas erradas, me afundando por longos dias.
Minha família toda era da igreja e eu só fazia essas coisas. Um belo dia fui na igreja e me dei conta das coisas que estava fazendo nesse mundo e que não era do agrado de Deus. Aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador e me batizei.
Hoje estou na igreja, mudei perfeitamente e estou com o pensamento de crescer a cada dia mais e mais. Agradeço a Deus por me dar força e estar aqui nesse momento para poder falar que em breve estarei jogando em um grande clube.
Estou vivendo pela fé e creio que Deus vai me Honrar , aliás ele é fiél.
Que Deus possa abençoar a cada pessoa, crianças, jovens e adultos.
Amém ...
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Parabéns São Paulo, uma cidade varzeana
Já não há campos de várzea e as crianças disputam a rua com os carros e os pedestres
Nas lembranças do sr. Amadeu, italiano nascido no Brás, a região de várzea da cidade foi totalmente transformada em campos de futebol. Diz ele:
“Comecei a jogar futebol com nove anos. Naquele tempo tinha mais de mil campos de várzea. Na Vila Maria, no Canindé, na Várzea do Glicério, cada um tinha mais ou menos cinqüenta campos de futebol. Penha, pode pôr cinqüenta campos. Barra Funda, Lapa, entre vinte e vinte e cinco campos.
Na íntegra: http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-4_estadio_pacaembu.asp
Ainda restam campos de várzea e neles a rapaziada desfruta bons momentos de lazer
Menino-Homem
Menino-Homem
Quando chegamos a conversa era para outros fins. Mas ganhou tal direção que não conseguiríamos fugir daquilo. Lá pela tantas, virou pra nós um menino-homem e começou: eu tive vida sofrida, sabe?!? Mas a aproveitei bem. Conheço cada canto desta cidade e, graças ao meu amor pelo futebol e pelo samba, as pessoas me conhecem aonde chego. Isso ninguém nunca tira de mim. E nem podem tirar.
Um silêncio tomou conta da mesa, onde se aglomeravam umas 10 pessoas. A minha posição de atenção foi acionada; mão no queixo. E ele continuou.
- Tive filhos muito cedo. Nem deu tempo direito de curtir a vida. Hoje são quatro. Quatro, garotada. Sabem o que significa isso? Significa numa casa pequena seis bocas pra alimentar. Se pedi coisas pros outros? Pedi sim. E ouvi: não quis fazer quatro filhos, agora queira alimentá-las também. O meu irmão é quase oito anos mais novo que eu e já está acabando a faculdade. Vai ganhar dinheiro e nem tem filhos pra sustentar. Nem casa pra gastar. E eu aqui, no bar, num sábado à tarde.
O silêncio se fez ao redor nesta parte do monólogo. Com uma concentração mínima, poderia se ouvir os mosquitos que insistiam dividir um tira-gosto posto à mesa. Continuou.
- Sabe o quanto é difícil ver tua filha perguntar se vai ganhar uma mochila nova pra escolinha, enquanto você tenta imaginar como vai fazer pra comprar tudo que precisa pra casa naquele mês? Difícil. Dói. Dói de uma forma que ninguém, além de quem já passou, sente. Fome, graças a Deus, nunca passaram. Nem passarão. Nem que preciso for trabalhar dias e dias sem dormir.
O silêncio prossegue. Os olhos daquele quase menino marejam. Mas forte, tal qual como a vida sempre lhe ensinou, não perde para a lágrima que insiste cair. “Já venci tantas partidas por aí. Não perderia para a emoção”, deveria estar pensando. Ele abaixou a cabeça. Firmou o olhar no chão e levantou-se de uma só vez.
- Mas eu não posso desistir. Vendo vocês eu não posso desistir. Vocês são tão novos e estão no pique e eu já me dando como derrotado? Não dá. Eu vou vencer isso tudo. Vou conseguir tudo que eu quero tendo que alimentar, vestir e educar os meus filhos. Isto nunca será um problema para mim. Pelo contrário, eles me dão é muita força. Já vou começar a estudar. Sabe, vou fazer aquele esquema de acabar o ensino médio em pouco tempo. Junto vou fazer computação e inglês. Daqui a uns dois anos eu começo um curso de música. Vou ser um músico profissional. Vocês vão ver.
O silêncio não durou mais que três segundos, mas pareceu um tempo maior. Em silêncio, o menino-homem que acabara de passar dos 30 anos de idade levantou discretamente. Num carro que acabara de parar, acenava insistentemente um senhor. O chamado foi respondido rapidamente e, com um tchau de quem diz “vou ali e já volto”, lá se foi o menino-homem. De chuteira na mão. Alguns sonhos na cabeça. E uma tarde inteira de sábado para, de novo, voltar ser somente menino.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Pára! Tô ficando apaixonado!
A equipe se preparava na preleção do jogo no vestiário. Você como é né? Todos concentrados. Preocupados. Com atenções voltadas para a difícil partida que estava por vim.
Com a palavra, o respeitado e experiente Vavá. Esse falava com emoção. Vavá conseguia tirar a empolgação da terra. "Vamos lá, time!" E o time ficava numa mistura de nervosismo, ansiedade e confiança. Concentração que durou pouco quando falou do centroavante adversário.
- Pessoal, só mais uma coisa! - e todos de cabeça baixa. - A gente precisa tomar cuidado com um centroavante dos caras. Um negão alto. O cara é forte. Peito inchado. Boa impulsão. Coxa grossa...
PÁRA PÁRA PÁRA VAVÁ POR FAVOR!!
Cid, esperado pelos companheiros, interrompoeu brucamente.
PÁRA VAVÁ, SE NÃO EU VOU FICAR APAIXONADO!
Pronto. Toda aquela concentração e empolgação tirada da terra, caiu por ela de novo. Risadas, gargalhadas e assim, em alto astral, foram pro jogo.
"Transmissões Futebolistas" - Capítulo 4
“TRANSMISSÕES FUTEBOLISTAS”
Capítulo 3
Por Anna Carolina Negri
Na várzea se vêem poucos policiais, quando existe algum por ali. Não há divisão de torcida nem preconceito e “o churrasco é de lei”. No final dos jogos, o time da casa convida todos que estão no campo para comer um ‘gatinho’, sejam eles adversários ou familiares. E ai de quem negar.
Anna, a equipe G8 agradece sua colaboração! Apareça por aqui hein!
http://www.acnegri.blogspot.com/
domingo, 20 de janeiro de 2008
"Transmissões Futebolistas" - Capítulo 3
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
"Transmissões Futebolistas" - Capítulo 2
Capítulo 2
Por Anna Carolina Negri
Em 2001, ele e os companheiros fundaram o STI (Sistema de Transmissão Integrada) que hoje é, segundo ele, uma das maiores equipes de rádio independente do mundo. Chega a compor um grupo com cerca de 60 voluntários. Entretanto, dados não fazem da rádio algo grande, mas sim um trabalho bem sucedido. O site da STI conta com artigos de colunistas que escrevem sobre futebol e as transmissões dos jogos não passam em freqüências radiofônicas, mas num link do que eles chamam de Web Rádio, feitas via NEXTEL, linha telefônica ligada a cabos improvisados por moradores da região onde acontecem os jogos, ou LP (Linha Privada). “Não importa como, o importante é transmitir, nem que seja só para quem está assistindo e ouve pelo alto-falante”. O improviso é constante...
Próximo capítulo e próximas fotos neste domingo, dia 20.
http://www.acnegri.blogspot.com/
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
"Transmissões Futebolistas" - Capítulo 1
“TRANSMISSÕES FUTEBOLISTAS”
Capítulo 1
“Era coisa de família”. Ele dormia e acordava ouvindo rádio desde criança. José Alves dos Santos, o J. Alves, é analista de sistemas de segunda a sexta e, aos finais de semana, coloca o ‘vício’ em prática, é diretor e proprietário de uma rádio comunitária que faz transmissão de jogos de futebol amador na região do Grande ABC. Chiados via NEXTEL, subir no telhado de barracos em favelas e se ver no meio de brigas entre traficantes já fazem parte das histórias que as transmissões trouxeram para a vida de Jota...
domingo, 13 de janeiro de 2008
Psicológico ganha jogo sim!
Foi lá no Parque Arariba (Zona Sul) que o bicho pegou. Éramos um grande time aqui do bairro, mas estávamos apenas no começo. Quase ninguém conhecia. Fomos chamados para jogar contra o time local. Quando estava marcando o jogo com o técnico adversário senti na pele a arrogãncia do cara. "Traz um time bom. Se não trouxer vai ficar feio, pois o nosso time é imbatível", provocou. Como eu nunca fui de engolir intimidações retruquei. "O que o seu time tem que os outros não tem?". "Só tem profissional meu amigo", respondeu olhando com pena para os meus jogadores de uniforme surrado. Resolvi entrar no jogo psicológico dele e tratei de ironizar. "Meu time também só tem profissional. Meu goleiro é operador de máquina, aquele zagueiro e o volante são carpinteiros e o centroavante faz um hot dog sem igual no Largo Treze". Furioso o sujeito exclamou. "Vamos ao jogo".
Um jogo tenso, zero a zero nervoso. Percebi que um dos zagueiros do time adversário insistia no chutão para frente. O pior é que nada passava. O cara era intrasponível. Vou mexer com esse sujeito, pensei. Certa altura do jogo a bola subiu e veio em minha direção. Levantei-me do banco de reservas, matei a bola no peito e coloquei-a no chão com a classe de um cavalheiro inglês. Olhei para o zagueiro com desprezo. "Aprende comigo".
E não é que tentou? O lance que decidiu a partida ocorreu quando o volante do meu time errou um lançamento. A bola foi em direção ao zagueirão. Lá vem mais um chutão, pensei. Mas o cidadão era orgulhoso demais para não arriscar. Para a minha surpresa o brucutu estufou o peito como um gavião imponente para amortecer a bola. Mas a classe não era seu forte. Bola espirrada no pé do atacante e.um a zero no placar. No banco eu chorando de dar risada. Aproveitei o momento. "Não aprendeu nada né?". Desmoralizado o zagueiro sumiu do jogo e meu time goleou: quatro a um no placar.
Desse jogo só levo uma lembrança ruím. Certo da vitória, o time adversário armou uma festa com direito a cerveja e churrasco a valer, após o jogo. Como nem tudo é perfeito e nem todo mundo sabe perder, a festa foi cancelada e nós fomos hostilizados como jamais ocorreu em outro campo. Resultado: saímos sem provar o paladar da carne e o aroma da cerveja, mas saboreamos como nunca o gostinho da vitória sobre a soberba.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Jogo de sábado não dá! Eu trabalho pô!
Silvio levanta a primeira Taça do XIII
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
M.P.A começa invicto no Pará
M.P.A 2007
Escudo do M.P.A F.C
Primeiro jogo do ano
Gols de Adailson (foto ao lado), Jonathan, Werick, Weverton, Éderson e Rafael.
Segundo jogo, o empate
M.P.A FC 5x5 Monte C.
Gols de Leo, Adailton e Rafael
Terceiro jogo, o mesmo adversário, mas dessa vez...
M.P.A FC 6x3 Monte C.
Gols de Weverton, Adailson e Kelven
E o atacante Weverton é só alegria
Quarto jogo
M.P.A FC 4x1 Comercial
Gols de Adailson, Adriano e Rafael
Quinto jogo no ano
M.P.A FC 3x2 Monte C.
Gols de Ian, Adailson e Leandro
E agora? Alguma equipe quebra esse tabu?
sábado, 5 de janeiro de 2008
No Piauí, chegou tarde, tira foto!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
A bola rola no terrão
A partir deste sábado 05/01/2008, vamos realizar 2 jogos no campo da PORTUGUESINHA da VILA MARIANA.
Time Do Arco Primeiro Quadro 2007
ARCO MASTER mesclado com "B" x PORTUGUESINHA MASTER horário do jogo 11h
ARCO "A" mesclado com "B" x PORTUGUESINHA ESPORTE horário do jogo 12h30
Saída bar do SALVADOR , localizado a Rua Miguel Ribeiro 357 - Jd. Consórcio , às 10h
Certo?