segunda-feira, 31 de março de 2008

Outro é campeão da MR Sport 2008

Calma! A Copa MR Sport não terminou. Mas a enquete que está no site da competição já anuncia o vencedor:
Quem será o campeão da Copa MR 2008?
Vila Isabel
Tô Envolvido
Lapenna
Viracopos
Oito de Maio
Corinthinha Vila Yara
Outro


Vamos ao
surpreendente resultado:

6º lugar - Viracopos, com 2%
5º lugar - Oito de Maio, com 4%
4º lugar - Corinthinha Vila Yara, com 5%
4º lugar - Lapenna, com 5%
3º lugar - Vila Isabel, com 9%
Vice - Tô Envolvido, com 11%

E o grande campeão.


Outro
com 64% dos votos

Enquete e fotos retiradas do site oficial da competição: www.mrsport.com.br

quinta-feira, 27 de março de 2008

Achei no Gugão

Estava frente a frente com o Gugão. Gugão, pra quem não sabe, é um amigo que me responde quase tudo que eu pergunto. Você deve conhecer como Google, mas é a mesma coisa.

Hoje estava de bobeira e resolvi perguntar pro Gugão se ele tinha alguma novidade sobre o futebol de várzea. E olha, ele me trouxe um belo presente.


Postado por Antonio Erivaldo em 01/08/2005 20:26

Futebol de várzea (Periferia de São Paulo)

O futebol de várzea apresentava, no passado, uma continuidade com o futebol oficial. A várzea era celeiro dos craques que, descobertos, vestiriam a camisa dos grandes clubes. A lógica parece simples: se o jogador era excelente naquelas condições da várzea, imaginemos quanto melhor seria diante das condições favoráveis no espaço estandartizado do futebol profissional.

A várzea significa terreno fértil. Para o futebol significava o terreno da produção abundante de frutos cuja seleção cabia aos clubes. O desaparecimento da várzea passa significar decadência, a perda do celeiro e da abundância para o futebol.

terça-feira, 25 de março de 2008

Defeeeendeeeu... ah não!

E o narrador anuncia: E atenção, pode ser gol!

É isso! O que prometia ser uma empolgante narração, termina numa filmagem um tanto sacudida.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Acabou o jogo. O time sumiu.*

* retirado do site futebolamadordeminas.com
Era uma bela tarde de domingo, numa pequena cidade no interior de Minas Gerais. O time local recebia para um amistoso um clube da capital.
Ao lado do pequeno estádio, existia um grande galpão, onde, nas tardes de domingo, eram realizadas as famosas "Horas Dançantes", tão comuns nas cidades do interior. A partida transcorria em ritmo lento, quase sonolento, pois as duas equipes era muito fracas tecnicamente.
Durante o primeiro tempo, a torcida presente ao estádio vaiava os times, pois não presenciava nenhuma grande jogada. Para desânimo maior dos torcedores, o placar da partida estava 0 X 0.

Campo de Futebol Bairro S. Antônio da Barra (cidadesmineiras.com.br)

Esperava-se para o segundo tempo um jogo mais movimentado, com as duas equipes buscando mais o gol, para definir a partida. Mas o que se viu foi algo inusitado. Pouco a pouco, os jogadores da equipe local foram desaparecendo do campo. Quando a equipe ficou com apenas seis jogadores, o árbitro foi obrigado a encerrar a partida, como manda a regra, por falta de número legal de jogadores.

Năo foi difícil descobrir para onde os jogadores haviam se dirigido. Os "desaparecidos" foram encontrados se divertindo no salão de danças, ao som do mais animado "forró".

Questionado pelo presidente do clube, o capitão do time, conhecido na cidade como Tião "Pé de Valsa", respondeu na maior cara de pau:

"Como o jogo estava muito ruim, ficou difícil resistir ao som do 'forró'!!".


Com certeza, esta foi a primeira vez na história do futebol, que um jogo não chegou ao fim, por causa de um "forró".

Quadro: Forró, de João Werner

domingo, 23 de março de 2008

CONTOS DA PÁSCOA

Domingo não é dia só de futebol!
A equipe Contos da Várzea deseja, com muito carinho uma
FELIZ PÁSCOA!

sábado, 22 de março de 2008

Caiu na rede... é cavalo?

Por Marrinha, ex-jogador do EC Corintithians, da Vila Palmeiras

No fim da década de 50, num jogo nosso bem difícil, que estávamos perdendo, Ivo, ex-jogador do Coritiba e Juventus, pegou o cavalo, montou e entrou no gol, no meio da nossa zaga.
Ele queria evitar mais um gol do adversário, mas dessa vez não deu pra salvar nosso amigo.
Ele apanhou tanto... e além disso jogaram ele dentro do rio.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Rádio na várzea

Estávamos eu e o Rafa Dantas entrevistando o pessoal do E.C. Corinthians da Vila Palmeiras, zona oeste da cidade Paulistana. Daí, vimos um rádio antigo (foto) e resolvemos ouvir sobre ele. Quem nos contou foi o próprio dono, João Gouvea, ex-jogador da Portuguesa de Desportos, da capital de São Paulo:


Foto: Diego Viñas

Esse rádio eu comprei junto com minha casa, há seis anos. Quando entrei, ele já estava lá, esquecido por alguém. Agora meu filho deve cuidar dele depois. Eu trouxe pro es critório e está funcionando normal.

Quando eu mandei fazer uma limpeza por dentro, o eletricista me mostrou a placa com a data de fabricação. Foi quando descobri que ele é de 1951, mais velho do que eu. Eu sou de 1960.

quarta-feira, 19 de março de 2008

De volta - Subornando na balada com Sílvio Santos

Maceió, Alagoas

Por Jair do Balão*

Este causo é relativamente recente, tendo se dado no Baile do Bixo no começo deste ano. A equipe da Várzea foi formada naquela noite por mim, Lima, Macaclóvis e Matheus, e havíamos feito mais um dos sensacionais esquentas na frente de casa, sempre regados a muita vodka, ceva, Fogo Paulista...

A palhaçada começou muito cedo: logo na fila pra comprar convites, eu e Lima nos destacamos cantando grandes sucessos da Várzea, (destaque para "Tenho", do grande Sidney Magal) e cativando o público ali presente com performances mágicas. Quando foi na hora de entrar na balada, nós demos um dos maiores BALÕES da história, cortando a fila na cara dos seguranças!

Mas o melhor estava guardado para o baile em si: ao entrar no evento, nós logicamente fomos atrás de comprar umas cevas, mas nos deparamos com uma fila kilométrica. Neste momento, o Maca não teve dúvidas: sacou uma nota de dez e nos dirigimos ao bar. "Amigão, pega três cervejas prá gente". "Mas vocês têm que pegar ficha no caixa...", tentava em vão argumentar o cara do bar. "PEGA TRÊS CERVEJAS!!! O TROCO É SEU!!!", gritávamos nós e assim fez o relutante atendente.

Foram os cinco reais mais bem gastos que eu já vi. A partir deste momento, tudo o que tivemos que fazer foi dar mais um balão - desta vez, na fila do caixa (de novo na caruda) - e nos dirigir para o bar. "Me dá QUATRO cevas!!!", pedia eu para o nosso "laranja" no bar, fazendo sinal de "quatro" com a mão e claramente segurando três fichas. Só Deus sabe quantas cevas a gente tomou na conta do Caso naquela noite...

Com o poder da Smirnoff e da Skol em nossas mentes torpes, nós passamos a noite inteira parando as mulheres e convidando-as - ao melhor estilo Sílvio Santos - para participar da Brincadeira do Tobogã: "A primeira decida é mais fácil, mas a groselha tem que ficar na marca. Se parar agora, perde tudo, hein?!" Era HILÁRIO ver o Lima - daquele tamanhão - parando as minas do nada prá imitar o Sílvio!!!

Como era de se esperar em uma festa dessas, nós acabamos nos perdendo um do outro, mas a noite ainda reservaria "surpresas" a mim e ao Matheus (sem viadagens). Mas esta é uma outra história...... hehehe
* retirado do site Avarzea.Org