quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Da várzea para a seleção!

"Passa na cabeça aquela filme, dos momentos difíceis, da época que fiquei sem jogar profissionalmente e fui buscar meu espaço na várzea para não parar de jogar bola. Todo o empenho e dedicação de levantar cedo para treinar sozinho de manhã junto com meu tio valeram a pena. Se não fosse meu tio para me acordar cedo, eu não estaria aqui hoje. Passa um filme de tudo que aconteceu", explicou Elias, jogador do Corinthians.

Nos Leões da Geolândia, time da várzea defendido por Elias em 2006, ninguém joga de graça. Todos os jogadores recebem o mesmo salário: R$ 150 por jogo. Além do "simbólico" agrado, Elias recebia a gasolina para ir e voltar dos campos onde o time ia jogar e ainda podia comer de graça na padaria do diretor Nilton. "O Elias não comia muito não. Mas o preferido dele eram as carolinas, o doce. Aí ele comia várias", conta.

Pretendido por clubes europeus, para permanecer no Corinthians, Elias teria pedido R$ 150 mil mensais e mais R$ 1,5 milhão de luvas.

O resumo da missa é o seguinte; o valor de R$ 1,5 milhão em luvas, representa o que o cara ganhava em Carolinas na Padaria do seu Nilton. Curioso não? Este é o abismo entre a várzea e o profissionalismo.

Clique aqui e reveja o bate papo do Contos sobre várzea com o Elias

Fontes G1 e Terra